A Catedral de Notre-Dame, um dos maiores ícones de Paris, foi reaberta no último sábado (7), mais de cinco anos após o incêndio devastador de 2019. A cerimônia de reinauguração contou com a presença de diversas personalidades políticas e empresariais, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, além de figuras como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A reconstrução da catedral foi possível graças a doações substanciais de bilionários e apoio internacional, totalizando cerca de 700 milhões de euros, com fundos extras para futuros investimentos no edifício.
A cerimônia, marcada por grande emoção, incluiu apresentações musicais, como a reinauguração do órgão de mais de 300 anos, e uma homenagem aos bombeiros que combateram o incêndio. Emmanuel Macron expressou sua gratidão ao trabalho realizado por todos que contribuíram para a restauração do monumento, destacando a importância de Notre-Dame como símbolo da identidade francesa e do patrimônio cultural global. A restauração do local envolveu técnicas tradicionais de construção medieval, além do uso de tecnologias modernas, para preservar sua integridade histórica e arquitetônica.
O incêndio de 2019 causou danos significativos, incluindo o colapso da torre central e a liberação de pó de chumbo tóxico, o que gerou preocupações sobre a saúde pública na região. Embora o risco tenha sido controlado, a situação revelou a falta de diretrizes internacionais para lidar com a contaminação por chumbo em ambientes ao ar livre. A catedral, classificada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, é um exemplo de perseverança e dedicação à preservação do patrimônio histórico, com sua reabertura simbolizando a recuperação e a continuidade de um dos maiores marcos da arquitetura gótica medieval.