No domingo, 22 de dezembro, a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão, desabou sobre o Rio Tocantins, causando a queda de diversos veículos, incluindo caminhões e carros. Até o momento, pelo menos 16 pessoas estão desaparecidas, entre elas três crianças, e uma vítima fatal foi confirmada. A tragédia ocorreu na rodovia BR-226, que atravessa a ponte, e dificultou as operações de resgate devido à profundidade do local e ao risco de contaminação das águas. Alguns dos veículos que caíram estavam carregados com ácido sulfúrico, o que levou à interrupção temporária das buscas.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, detalhou as medidas adotadas para garantir a segurança dos resgatistas e evitar contaminação. As autoridades estão monitorando a água do rio, enquanto mergulhadores da Marinha auxiliam nas operações de busca. Brandão também comentou a complexidade da situação, que pode levar de seis a oito meses para ser completamente resolvida. As buscas continuam, e o governo tem adotado todas as medidas necessárias para mitigar os riscos associados aos produtos químicos no local.
Em resposta ao desastre, o governo federal, por meio do Ministério dos Transportes, anunciou um investimento superior a R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte. A recuperação da infraestrutura será prioritária, com o compromisso de concluir as obras até 2025. A situação permanece sendo acompanhada de perto pelas autoridades, que buscam equilibrar as operações de resgate e as preocupações com a segurança ambiental e a saúde pública.