Uma semana após o colapso de parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), as buscas por vítimas e veículos continuam no Rio Tocantins. Até agora, nove corpos foram encontrados, incluindo o de uma mulher de 48 anos, localizada a seis quilômetros do local do acidente. O episódio envolveu 10 veículos, incluindo caminhões que transportavam materiais tóxicos, como ácido sulfúrico. Ao todo, oito pessoas seguem desaparecidas, e equipes especializadas trabalham intensamente para superar as dificuldades da operação.
A operação de resgate enfrenta desafios significativos, como a profundidade do rio, a baixa visibilidade e os riscos associados a materiais tóxicos e escombros. Testes diários garantem a segurança dos mergulhadores, enquanto recursos tecnológicos, como drones subaquáticos e sonares, têm sido empregados para localizar veículos e corpos submersos. Nesta quinta-feira, uma câmara hiperbárica foi enviada ao local para permitir mergulhos em maiores profundidades, e novos reforços, como especialistas em inspeções subaquáticas, devem chegar nos próximos dias.
O acidente expôs não apenas os desafios de resgate, mas também a fragilidade de uma estrutura com mais de 60 anos, parte essencial de um importante eixo rodoviário no Norte do país. A ponte, que conecta as rodovias BR-226 e BR-230, é fundamental para o transporte na região. Além da tragédia humana, há preocupações ambientais devido ao transporte de produtos químicos, o que aumenta a urgência e a complexidade dos trabalhos em curso.