O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, no Kremlin, para discutir questões energéticas e a atual situação internacional. A principal pauta do encontro foi o transporte de gás russo pela Ucrânia, que está prestes a ter seu contrato expirado no final de 2024. A Eslováquia depende desse gás para suas necessidades energéticas, e Fico criticou a postura do governo ucraniano, que se recusou a renovar o acordo de trânsito, apesar da dependência do gás russo por parte de países da União Europeia, como a Eslováquia.
A Ucrânia já anunciou repetidamente que não estenderá o contrato de transporte, uma decisão que se torna um desafio para a Eslováquia, que estaria sujeita a custos adicionais elevados caso precise buscar alternativas. Fico mencionou o impacto financeiro dessa mudança durante uma cúpula da União Europeia, que também contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que reafirmou sua posição contra a extensão do acordo. Essa situação reflete a complexidade das relações de energia no contexto do conflito em andamento entre Rússia e Ucrânia.
Enquanto isso, o conflito na Ucrânia, iniciado em 2022, continua a gerar repercussões internacionais significativas. A Rússia segue avançando em território ucraniano, mas enfrenta resistência das forças ucranianas, que contam com o apoio militar de potências ocidentais. As tensões aumentaram com o uso de mísseis hipersônicos pela Rússia e as acusações de envolvimento de tropas norte-coreanas. A guerra se mantém como um dos maiores desafios geopolíticos do momento, com impactos diretos não apenas para os países envolvidos, mas também para a segurança energética e estabilidade internacional.