O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia foi retirada da beira do precipício após o colapso da União Soviética e, sob sua liderança, se transformou em uma potência soberana capaz de tomar decisões independentes. Durante uma coletiva à imprensa, Putin destacou o esforço para garantir a autonomia russa, mencionando a importância de sua postura contra o Ocidente, especialmente após o governo de Boris Yeltsin se opor a algumas ações ocidentais, como o bombardeio da Iugoslávia em 1999. Ele também ressaltou que, apesar das dificuldades econômicas internas, como a inflação, a Rússia tem mostrado um desempenho econômico superior ao do Reino Unido.
No contexto da guerra na Ucrânia, Putin reafirmou sua promessa de vitória, classificando o conflito como uma luta contra um Ocidente que, segundo ele, humilhou a Rússia após o fim da União Soviética. O presidente russo descreveu a invasão da Ucrânia como uma ação necessária para proteger os interesses da Rússia e enfrentou críticas internacionais por suas ações militares, que resultaram em sanções econômicas. A Rússia, que iniciou a invasão em fevereiro de 2022, continua a avançar em território ucraniano, enquanto a Ucrânia, apoiada por países ocidentais, segue resistindo.
Em outubro de 2024, a guerra entrou em um período mais tenso, com o uso de um míssil hipersônico russo em um ataque à Ucrânia, aumentando as preocupações internacionais. Além disso, há alegações de que a Rússia pode estar utilizando tropas norte-coreanas no conflito, embora Moscou e Pyongyang não tenham confirmado ou negado essas informações. Putin também indicou que a Rússia está atingindo seus objetivos militares na Ucrânia, embora os detalhes sobre esses objetivos ainda sejam escassos. Por sua vez, o presidente ucraniano acredita que Putin busca ocupar completamente o Donbass e expulsar as forças ucranianas da região de Kursk.