O verão é a estação que traz maiores riscos para a pele, devido à exposição intensa ao sol, radiação ultravioleta (UV), calor excessivo e desidratação. Esses fatores podem causar envelhecimento precoce, queimaduras graves e até câncer de pele. Apesar disso, uma pesquisa do Instituto de Cosmetologia de Campinas revela que 71% dos brasileiros não usam protetor solar regularmente, e 55% não sabem aplicá-lo corretamente. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca a importância de políticas públicas para aumentar o acesso a esses produtos e reduzir os índices de câncer de pele no país. Medidas como a inclusão do protetor solar na lista de itens essenciais e a regulamentação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer são fundamentais para a prevenção.
Na escolha do protetor solar, é importante considerar fatores como o tipo de pele e o fator de proteção solar (FPS). A SBD recomenda um FPS mínimo de 30, com 50 ou mais para peles claras e sensíveis. Existem dois tipos principais de protetores: os químicos, que absorvem a radiação UV, e os físicos ou minerais, que refletem os raios solares. Protetores físicos são indicados para peles mais sensíveis, como as de crianças. Além disso, a reaplicação a cada duas horas e após o contato com água ou suor é essencial para garantir a proteção contínua.
Embora o protetor solar seja fundamental, ele não é suficiente por si só. O uso de chapéus, roupas com proteção UV, óculos escuros e a busca por sombra são recomendações adicionais para proteger a pele, especialmente durante as horas de maior intensidade solar (entre 10h e 14h). Pessoas com pele sensível ou alergias devem optar por fórmulas suaves, como as voltadas para uso infantil. Para os idosos, a prevenção é crucial, já que os danos causados ao longo da vida podem se acumular, aumentando o risco de complicações futuras. Em geral, adotar uma abordagem integrada de proteção solar pode reduzir significativamente os riscos à saúde da pele.