Milhares de pessoas tomaram as ruas de Seul em um protesto massivo contra o presidente Yoon Suk Yeol, em resposta à recente declaração de lei marcial, que ele justificou como uma medida para combater forças consideradas antiestado. A medida foi revogada rapidamente pelo parlamento sul-coreano, que a declarou inválida. Os manifestantes, que se reuniram em frente à Assembleia Nacional, exigiram o impeachment e a prisão do presidente, considerando a decisão como um abuso de poder.
O movimento ganhou força rapidamente, com grande concentração de pessoas bloqueando uma das principais vias de Yeouido. A decisão de decretar a lei marcial foi vista por muitos como uma tentativa de silenciar a oposição, que, segundo o presidente, teria simpatias por regimes como o da Coreia do Norte. A rápida reação do parlamento, que derrubou a medida em uma votação, refletiu a tensão política crescente no país.
Além dos protestos nas ruas, a Confederação Coreana de Sindicatos, representando mais de um milhão de trabalhadores, anunciou uma greve geral indefinida, intensificando a pressão sobre o governo. A oposição política também exige a renúncia do presidente, considerando sua ação como uma ameaça à democracia. A situação na Coreia do Sul permanece tensa, com perspectivas de novos protestos e mobilizações nos próximos dias.