De acordo com uma análise da Reuters, conselheiros próximos ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, têm discutido estratégias para encerrar a guerra na Ucrânia, sugerindo a possibilidade de ceder partes do território ucraniano à Rússia. Entre as propostas, destacam-se ideias de figuras como o tenente-general aposentado Keith Kellogg, que propõem a suspensão de ajuda militar à Ucrânia caso o país não aceite iniciar negociações de paz. Além disso, uma das condições seria adiar a adesão da Ucrânia à OTAN, ao mesmo tempo em que aumentaria a assistência militar caso a Rússia se recusasse a negociar.
O governo ucraniano, por meio do presidente Volodymyr Zelensky, demonstrou disposição para dialogar, embora continue insistindo na adesão à OTAN e na recuperação de territórios ocupados. No entanto, analistas apontam que a Rússia pode se mostrar resistente a qualquer tipo de acordo, especialmente se as condições propostas não forem favoráveis aos seus interesses estratégicos. A dinâmica do conflito e as propostas em questão podem enfrentar resistência tanto dentro da Ucrânia quanto entre os aliados ocidentais, que continuam a apoiar o país com armamentos e ajuda financeira.
Embora ainda não haja um plano definitivo de Trump para o conflito, as ideias de seus conselheiros estão sendo discutidas, com um possível enfoque em um envolvimento direto do presidente eleito, junto ao presidente russo Vladimir Putin e o líder ucraniano Zelensky. No entanto, analistas indicam que encontrar uma solução diplomática viável será um grande desafio, dado o impasse atual e a complexidade dos interesses em jogo, com os EUA e a Europa divididos sobre o apoio à Ucrânia.