A proposta de conceder a Medalha do Mérito Farroupilha a João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), gerou controvérsias na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A medalha, uma das maiores honrarias do estado, já foi concedida a outras personalidades como Gildinho e Pedro Ortaça, e visa reconhecer figuras que contribuíram significativamente para o progresso da sociedade gaúcha. No entanto, a escolha de Stédile gerou reações divergentes, especialmente entre representantes de setores ligados ao campo e à produção rural.
O deputado estadual Adão Pretto Filho foi o responsável pela proposta, destacando a relevância de Stédile como líder de um movimento social no contexto das questões agrárias. Contudo, a decisão de premiar um líder do MST em um estado com forte tradição agrícola e de intensa produção rural tem sido vista com críticas, principalmente por aqueles que não compartilham das ideias defendidas pelo movimento.
O deputado Capitão Martim, do partido Republicanos, lidera uma movimentação dentro do parlamento para cancelar a homenagem. A disputa reflete uma tensão política e ideológica entre diferentes segmentos da sociedade gaúcha, especialmente no que tange ao papel do MST nas questões rurais e seu impacto no desenvolvimento do estado.