A Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que a economia brasileira receberá um impulso significativo com a segunda parcela do 13º salário, injetando mais de R$ 125 bilhões no mercado. Esse montante representa um aumento de quase 5% em relação ao mesmo período do ano passado, favorecendo especialmente o consumo de fim de ano e o pagamento de dívidas. O estudo atribui esse cenário a um mercado de trabalho mais aquecido e a uma leve redução no peso das dívidas das famílias.
Cerca de R$ 44 bilhões desse valor deverão ser destinados às compras de fim de ano, período tradicionalmente marcado por aumento no consumo de presentes e itens para celebrações. Setores como vestuário, calçados, livrarias, papelarias e utilidades domésticas são os mais beneficiados por essa injeção de recursos. Além disso, aproximadamente R$ 42 bilhões serão utilizados para quitar dívidas, contribuindo para o alívio financeiro de muitas famílias.
Apesar das perspectivas otimistas, o estudo da CNC alerta para o alto comprometimento da renda das famílias, que pode gerar um aumento na inadimplência em 2024. A entidade destaca que o impacto desse consumo ampliado não só favorece o crescimento econômico imediato, mas também pode criar oportunidades de emprego e novos negócios no curto prazo.