A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou a demissão de todos os profissionais de plantão na UPA da Cidade de Deus após a morte de um homem, identificado como José Augusto, que faleceu enquanto aguardava atendimento médico. O paciente, que chegou à unidade com condições aparentemente estáveis, foi classificado e permaneceu aguardando, mas sua situação se agravou rapidamente. A equipe não conseguiu identificar a gravidade de seu quadro a tempo, o que gerou críticas por parte das autoridades de saúde.
O caso, que chamou a atenção para as falhas no atendimento nas unidades de saúde, motivou a abertura de uma sindicância pela coordenação da UPA. As investigações incluem a análise de imagens das câmeras de segurança e dos registros médicos, além de depoimentos de testemunhas. Estas afirmaram que o paciente chegou consciente, mas perdeu a consciência antes de receber os cuidados médicos necessários, culminando em uma parada cardiorrespiratória.
A Polícia Civil também foi acionada e iniciou investigações sobre o ocorrido. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para os procedimentos legais. Este incidente levanta questões sobre a eficiência dos serviços de saúde e a responsabilidade dos profissionais envolvidos, além de destacar a necessidade de revisão nos protocolos de atendimento nas unidades de emergência.