A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido de liberdade do general preso, entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (20). O militar está detido desde o fim de semana passado, após investigações da Polícia Federal apontarem sua possível participação em um esquema de obstrução ao processo de posse presidencial, ocorrido no final de 2022. A PGR afirmou que as tentativas de atrapalhar as investigações reforçam a necessidade da prisão preventiva, considerando que a medida extrema seria fundamental para evitar novas interferências.
A manifestação da PGR argumenta que, sem a prisão, o militar continuaria a agir de maneira a prejudicar o andamento da apuração dos fatos, o que torna a segregação imprescindível. A procuradoria também destacou que não há elementos novos que modifiquem o contexto que levou à decretação da prisão, sugerindo que os motivos que justificam a detenção permanecem válidos.
Além disso, a PGR reforçou que, diante da persistência dos fatos que embasaram a prisão, não há fundamento para que a medida seja revista ou revogada. A análise de que os riscos de obstrução ainda são relevantes foi central para a posição contrária ao pedido de liberdade do militar.