O ator e diretor de “É Assim Que Acaba” foi processado por uma das protagonistas do filme, que o acusa de assédio sexual e má conduta durante as gravações. A queixa, divulgada inicialmente por um portal de notícias, descreve um ambiente de trabalho hostil, com exigências feitas pela atriz para garantir um espaço seguro durante a produção. Entre as solicitações estavam a proibição de certos comportamentos, como a exibição de conteúdo sexual explícito e comentários pessoais invasivos. As exigências foram, segundo ela, aceitas pelo estúdio, mas logo surgiram conflitos sobre a direção da campanha publicitária do filme.
O processo alega que a campanha promocional, focada em temas como violência doméstica, prejudicou a imagem da atriz e causou danos pessoais e profissionais, além de sofrimento emocional à sua família. A atriz também alega que houve uma tentativa de manipulação social para desacreditar sua reputação, com mensagens enviadas para seus assessores, sugerindo um desejo de comprometê-la publicamente. Enquanto isso, o advogado do diretor rebate as acusações, alegando que as afirmações são infundadas e parte de um esforço para melhorar a imagem da atriz após suas atitudes durante as filmagens.
“É Assim Que Acaba” é uma adaptação do livro de Colleen Hoover, que narra a história de uma jovem que enfrenta desafios emocionais e traumáticos ao tentar construir uma nova vida, ao mesmo tempo em que se envolve em um relacionamento complexo e abusivo. A produção gerou discussões não só sobre o conteúdo do filme, mas também sobre as dinâmicas de poder e ética nos bastidores da indústria cinematográfica.