O ex-ministro de Defesa e da Casa Civil foi preso preventivamente em 14 de dezembro de 2024, em desdobramento da investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão da prisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal (PF), que argumenta que o ex-ministro teria tentado obstruir as investigações. Segundo a PF, ele procurou investigar outros envolvidos no caso e teria tentado acessar informações sigilosas, além de ser acusado de coordenar ações ilegais dentro do processo golpista.
A defesa do ex-ministro afirmou que provará, no decorrer do processo, que ele não teve qualquer envolvimento na obstrução das investigações. Os advogados ressaltaram que o processo deve seguir o devido processo legal, aguardando mais informações sobre os fatos que levaram à prisão. O ex-ministro já havia sido indiciado pela PF em novembro de 2024, sendo apontado como um dos principais envolvidos no planejamento do golpe que visava impedir a posse do atual presidente.
Após a prisão, o ex-ministro foi levado à sede da Polícia Federal, onde teve documentos e seu celular apreendidos. A prisão aconteceu no Rio de Janeiro, em seu apartamento em Copacabana, e foi realizada pela PF nas primeiras horas da manhã. A investigação continua a avaliar as evidências de sua participação no suposto golpe, incluindo ações para influenciar militares e obter informações confidenciais sobre os colaboradores do caso.