O ex-ministro de Estado Walter Braga Netto teve sua prisão preventiva mantida após uma audiência de custódia realizada no sábado (14). A prisão, que ocorreu em sua residência no Rio de Janeiro, está vinculada a investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. A Procuradoria-Geral da República (PGR) argumentou que a medida é essencial para evitar possíveis interferências nas investigações, ressaltando que existem evidências suficientes de crimes graves cometidos por indivíduos envolvidos.
A defesa do ex-ministro contestou as acusações, alegando que não houve obstrução às apurações em andamento. Em comunicado, os advogados reafirmaram que confiam na observância do devido processo legal e destacaram que terão a oportunidade de provar que as acusações não procedem. Além disso, a PGR apresentou informações de que o ex-ministro teria tentado acessar dados sigilosos de uma delação premiada, o que aumentaria a gravidade dos fatos investigados.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a prisão preventiva foi sustentada pelo entendimento de que a medida era necessária para garantir o andamento da investigação sem interferências. A prisão preventiva de outros envolvidos também continua sendo discutida no contexto das apurações.