O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de um general após descobertas feitas pela Polícia Federal, que indicam a participação do militar em um esquema para assassinato de altas autoridades brasileiras, incluindo o presidente, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. As investigações, que fazem parte da Operação Contragolpe, revelaram detalhes de uma operação denominada “Punhal Verde e Amarelo”. De acordo com os documentos obtidos, o militar teria facilitado o financiamento e a organização do plano, repassando recursos em uma sacola de vinho para garantir a execução da ação criminosa.
O plano, que visava desestabilizar as autoridades eleitas e potencialmente culminar em um golpe de Estado, foi discutido e aprovado em uma reunião entre envolvidos na conspiração, ocorrida pouco antes das datas escolhidas para os ataques. A operação previa também o uso de técnicas militares e terroristas, com o objetivo de neutralizar qualquer resistência à ação golpista. Documentos encontrados durante as investigações indicam que um gabinete de crise foi planejado para ser criado em resposta a possíveis mortes das autoridades, com a presença de outros altos oficiais.
Além disso, a investigação sugere que, no contexto da organização criminosa, o militar envolvido desempenhou um papel fundamental no planejamento e financiamento do golpe. O depoimento de um colaborador-chave fortaleceu as acusações, detalhando a forma como os recursos foram repassados para a execução do plano. As apurações continuam e revelam uma rede complexa de operações com o objetivo de alterar a ordem constitucional e eliminar resistências políticas.