No último sábado (14), a Polícia Federal prendeu um general da reserva em operação realizada no Rio de Janeiro. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após investigações que indicaram que o militar estaria obstruindo a apuração de uma suposta tentativa de golpe para manter um ex-presidente no poder. O general, atualmente afastado do Exército, foi levado para um local de custódia em uma unidade militar, enquanto se aguarda o desenrolar da investigação.
De acordo com as autoridades, o general da reserva estaria envolvido em tentativas de obter informações confidenciais sobre uma colaboração premiada, relacionada a um ex-assessor próximo ao ex-presidente. A Polícia Federal também encontrou documentos e materiais eletrônicos em endereços ligados ao militar, que podem fornecer mais elementos para as investigações. A operação é vista como uma resposta ao envolvimento de algumas figuras de alta patente nas ações investigadas.
O caso gerou reações no meio militar, com especulações sobre a situação do general e seus aliados. Relatos indicam que antes mesmo da prisão, a relação do general com outros oficiais de alta patente já estava deteriorada, em função de disputas internas. A apreensão de novos documentos e materiais pode sinalizar o aprofundamento da investigação, com possíveis desdobramentos envolvendo outras figuras políticas e militares.