O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa foi preso pela Polícia Federal em uma operação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. A prisão ocorreu no contexto da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado no final de 2022. A Polícia Federal alegou que o ex-ministro estava obstruindo as investigações e que a prisão preventiva tinha como objetivo evitar a continuidade de ações ilícitas. Ele é um dos indiciados na investigação, que já envolveu várias figuras políticas e busca esclarecer os fatos ocorridos após as eleições de 2022.
A prisão gerou reações diversas entre políticos. Aliados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva destacaram a medida como uma demonstração da solidez das instituições brasileiras e do fortalecimento da democracia. Em contrapartida, opositores, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, questionaram a legalidade da prisão, argumentando que o inquérito já havia sido concluído e que não havia justificativa para novas detenções. Entre os críticos, houve também quem considerasse a decisão judicial como um atropelo e uma violação do devido processo legal.
A defesa do ex-ministro nega as acusações de obstrução e promete apresentar provas para refutar as alegações. Os advogados do ex-ministro ressaltaram que ele acredita na legalidade do processo e se compromete a demonstrar que não interferiu nas investigações. O episódio gerou intensas discussões sobre o equilíbrio entre a ação judicial e os direitos individuais, refletindo a polarização política que marca o cenário atual no Brasil.