O clima de tensão entre militares e investigadores se intensifica após a prisão de um general, com muitos acreditando que as possíveis penas de uma eventual condenação podem pressionar outros oficiais a colaborar com as investigações. Em uma postagem nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro sugeriu que a prisão do general poderia ser uma tentativa de evitar uma delação premiada, algo que muitos acreditam ser improvável devido à lealdade militar, mas que não está totalmente descartado. A análise entre os envolvidos nas investigações indica que o general em questão, embora apoie um círculo político, enfrenta uma crescente pressão que poderia, eventualmente, levá-lo a cooperar com as autoridades.
Investigações sobre supostos envolvimentos em crimes graves, como planos de violência, têm chamado a atenção das autoridades, gerando comparações com grupos criminosos de alta periculosidade. Alguns investigadores observam que a prisão de um general pode levar outros a reconsiderar sua posição, especialmente diante da possibilidade de acusações mais sérias e sentenças pesadas. Entre os generais, a especulação é que um colega próximo poderia ser o mais propenso a colaborar, caso a situação de pressão se agrave, e que ele possivelmente tem informações valiosas sobre encontros e planos relacionados ao governo anterior.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o caso tem gerado surpresa entre ministros, que manifestaram estar chocados pela extensão das ações investigadas, incluindo planos de assassinato de figuras públicas. Os magistrados ressaltaram a gravidade da situação e o envolvimento de militares de alto escalão, algo que foi comparado ao comportamento de facções criminosas como o PCC, dada a natureza das ações investigadas. A crescente pressão sobre os militares envolvidos e as negociações em torno de uma possível delação premiada continuam a ser um ponto central nas investigações em andamento.