O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, fez um pronunciamento à nação na noite desta sexta-feira (6), pedindo desculpas pelo decreto de lei marcial que havia implementado no país. O ato, que restringe os direitos civis, foi amplamente criticado, gerando fortes reações tanto da oposição quanto de membros de seu próprio partido. Yoon enfrentou acusações de insurreição, enquanto um líder partidário descreveu a medida como um grande perigo para a estabilidade política do país.
O decreto de lei marcial ocorre em meio a uma crescente crise política, e o presidente agora se vê sob a pressão de uma moção de impeachment, que será votada pela Assembleia Nacional no sábado (7). A situação gerou um cenário tenso, com líderes opositores e até mesmo figuras dentro de seu próprio partido questionando a legalidade e as implicações de suas ações.
Este pedido de desculpas surge em um momento crítico, à medida que o presidente tenta acalmar as tensões políticas e restaurar a confiança do público e dos legisladores. A moção de destituição, que será discutida ainda no sábado, promete ser um divisor de águas para o futuro político do governo sul-coreano.