O presidente Lula passou por uma cirurgia de emergência na terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça, após sofrer uma queda em outubro. Na quinta-feira (12), foi realizado um procedimento adicional para evitar novos sangramentos. O boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio Libanês indica que ele está lúcido, orientado e sem sequelas neurológicas, com boa resposta aos tratamentos. A recuperação está ocorrendo sob cuidados semi-intensivos, e o presidente mantém a capacidade de se alimentar e caminhar, conforme relatado por sua esposa.
Apesar da estabilidade clínica, os médicos recomendaram repouso relativo, evitando esforços físicos e estresse emocional, embora o presidente esteja apto para retomar suas atividades assim que possível. As previsões indicam que ele poderá receber alta no início da próxima semana, mantendo a orientação para que se resguarde. A monitorização da saúde foi gradualmente reduzida desde a internação, com a expectativa de que o quadro não apresente complicações adicionais.
A queda que resultou na internação de Lula foi causada por um acidente doméstico no banheiro, e o hematoma não estava localizado no ponto de impacto, mas em áreas do cérebro que afetam funções cognitivas e sensoriais. O acompanhamento médico revelou que, após os procedimentos cirúrgicos, as funções neurológicas permanecem preservadas. O hospital afirmou que o risco de recidiva do hematoma é baixo e que o presidente deve continuar sua recuperação sem maiores complicações.