O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou uma segunda-feira marcada por dores de cabeça intensas, que afetaram sua disposição e interação habitual durante compromissos oficiais. Mesmo com o incômodo evidente, Lula cumpriu a agenda do dia, incluindo reuniões importantes no Palácio do Planalto, mas foi aconselhado por assessores a buscar repouso e avaliação médica. Ainda assim, preferiu manter os compromissos e mencionou que faria exames de rotina no Hospital Sírio-Libanês.
A situação ganhou gravidade após a insistência da médica Ana Helena Germoglio, que acompanha o presidente desde o acidente doméstico sofrido em outubro. A profissional alertou sobre a necessidade de uma avaliação imediata devido à presença de líquido intracraniano detectado em ressonâncias magnéticas anteriores, um quadro que não apresentou a esperada redução ao longo do tempo. Diante disso, decidiu-se pela realização de exames mais aprofundados na noite de segunda-feira.
Na madrugada de terça-feira, a Presidência da República informou que o presidente foi submetido a uma cirurgia em São Paulo para drenar um hematoma intracraniano, associado ao acidente no Palácio da Alvorada. Apesar do diagnóstico e do procedimento, Lula demonstrou empenho em cumprir suas responsabilidades, reforçando sua dedicação mesmo diante de condições adversas de saúde.