O presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo, assumiu suas funções após o impeachment de Yoon Suk Yeol, que ocorreu em meio à tentativa de imposição de uma Lei Marcial no país. Em sua primeira reunião de gabinete, Han pediu aos militares uma postura de defesa conjunta com os Estados Unidos, além de reforçar a vigilância contra as ameaças da Coreia do Norte. A crise política interna gerou preocupações sobre a capacidade do país em deter as provocações norte-coreanas, especialmente considerando o avanço do programa nuclear de Pyongyang.
A crise que resultou na destituição do presidente Yoon também provocou a prisão ou renúncia de altos oficiais militares, exacerbando o cenário de insegurança. A tensão na península coreana aumenta à medida que a Coreia do Norte expande seu arsenal nuclear e estreita relações com a Rússia, o que tem gerado preocupações sobre a estabilidade regional. Han, no entanto, se comprometeu a manter a estabilidade interna e a continuidade das relações diplomáticas com aliados importantes, como os Estados Unidos e o Japão.
Han Duck-soo, que foi nomeado por Yoon antes de sua destituição, afirmou que seu governo interino não permitirá vácuos no exercício do poder. A medida visa assegurar a confiança dos parceiros internacionais e preservar a política externa do país, essencial em tempos de crescente tensão com o vizinho norte-coreano. Ele enfatizou que o governo trabalhará para fortalecer a postura de defesa e continuar a cooperação com aliados para garantir a segurança nacional.