O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, fez um pronunciamento à nação neste sábado (7) para se desculpar pela revogação precipitada da Lei Marcial, que havia sido declarada apenas três dias antes, em 4 de outubro. Em seu discurso, Yoon afirmou que a medida foi tomada em um momento de desespero, mas garantiu que não haverá uma nova declaração de Lei Marcial. Ele também reconheceu a responsabilidade pelo decreto e reafirmou sua confiança no governo liderado por seu partido, o Partido do Poder Popular.
O pronunciamento de Yoon ocorre em um contexto de crescente pressão política. O líder do Partido Democrata, principal oposição, anunciou uma moção de impeachment que será votada no mesmo dia, com uma ampla expectativa de que ela seja aprovada. Milhares de manifestantes também se concentraram em frente ao Parlamento, exigindo a renúncia do presidente, que perdeu apoio tanto de aliados quanto da população. O líder do partido governista, Han Dong-hoon, declarou que uma saída antecipada de Yoon é inevitável.
A crise política na Coreia do Sul reflete um ambiente de incerteza crescente. O governo enfrenta não apenas a investigação por possíveis falhas no exercício do poder, mas também o questionamento de sua capacidade de conduzir o país em um momento de instabilidade interna. O futuro político de Yoon Suk Yeol continua incerto, enquanto o Parlamento se prepara para decidir sobre seu possível impeachment.