O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrentou um impeachment no parlamento em uma votação que surpreendeu o país, após uma tentativa de impor lei marcial. O impeachment foi decidido após um confronto político relacionado ao uso de poderes militares para lidar com opositores, o que gerou uma crise constitucional. Embora o tribunal constitucional analise a possibilidade de sua remoção do cargo nos próximos seis meses, Yoon afirmou que continuará sua jornada política, prometendo não desistir da luta pelo futuro do país.
Após o impeachment, o primeiro-ministro, Han Duck-soo, assumiu a presidência interina enquanto Yoon permanece no cargo, mas com seus poderes suspensos. Yoon, que ocupa a presidência há cerca de dois anos e meio, defendeu sua decisão controversa, mas pediu desculpas à nação pela crise gerada. Ele resistiu aos apelos para renunciar, destacando que sua visão para o futuro da Coreia do Sul continua inalterada, apesar do impasse político.
Este evento marca o segundo impeachment de um presidente conservador na história recente da Coreia do Sul, após a destituição de Park Geun-hye em 2017. A tentativa de Yoon de conceder poderes excepcionais aos militares, a fim de combater o que chamou de forças antiestatais, foi rejeitada rapidamente pelo parlamento e gerou intensos protestos. Agora, a nação aguarda o desenrolar do processo constitucional que pode definir o futuro político do presidente e do país.