Em sua primeira aparição pública após a imposição da lei marcial na terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, expressou arrependimento pelo desconforto causado à população e prometeu não tentar impor novamente a medida. Ele declarou estar ciente da ansiedade gerada e se desculpou sinceramente, destacando que a decisão de sua permanência no cargo deve ser tomada pelo seu partido.
Yoon, que enfrenta um risco iminente de impeachment, afirmou que deixará as decisões sobre seu futuro e a estabilização política nas mãos do Partido do Poder Popular, o qual lidera. A situação política foi intensificada com a apresentação de uma moção de impeachment por parte da oposição, que conta com 192 dos 300 assentos na Assembleia Nacional, necessitando de pelo menos oito votos do partido governista para alcançar a maioria necessária.
O líder do partido governista declarou, na sexta-feira (6), que a saída de Yoon do cargo é inevitável, apontando que sua capacidade de governar foi comprometida. Em um contexto de crescente pressão política, a votação do impeachment deve ocorrer nas próximas horas, deixando incerta a continuidade de Yoon no poder.