O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou que irá suspender a lei marcial no país, após acatar a decisão do Parlamento sul-coreano. A medida foi divulgada na tarde de terça-feira, 3 de dezembro, e ocorre em um contexto de crescente debate político sobre a validade e os efeitos dessa legislação. A decisão de revogar a lei marcial foi considerada um passo importante na preservação da estabilidade política e no fortalecimento da confiança nas instituições democráticas do país.
A suspensão da lei marcial segue uma série de discussões acaloradas entre o Executivo e o Legislativo, com o Parlamento exercendo pressão para reverter a medida que havia sido imposta. O governo de Yoon Suk Yeol havia inicialmente adotado a legislação para lidar com questões de segurança, mas a medida foi questionada por setores da sociedade que viam nela uma ameaça à liberdade civil e aos direitos individuais.
A revogação é vista como uma tentativa de restaurar o equilíbrio político e social dentro do país. Embora a lei marcial tenha sido aplicada em circunstâncias excepcionais, sua suspensão pode indicar uma mudança no rumo das políticas de segurança nacional, além de servir como um sinal de que o governo está disposto a ouvir as demandas do Parlamento e da população.