O presidente da Argentina, Javier Milei, recebeu a cidadania italiana em uma cerimônia realizada no último sábado, 14, durante sua visita oficial à Itália. A decisão foi anunciada pelo governo da primeira-ministra Giorgia Meloni, que justificou a concessão com base na ascendência italiana de Milei, atendendo aos critérios exigidos para a solicitação. A concessão de cidadania é uma prática comum em países que oferecem esse direito a descendentes de imigrantes, e, nesse caso, foi fundamentada na história familiar de Milei.
Apesar da fundamentação legal e histórica, a medida gerou controvérsias em diversos setores da política argentina e internacional. O gesto foi recebido com críticas por parte de opositores, que questionaram o timing e as motivações políticas por trás da concessão da cidadania. Além disso, houve especulações sobre o impacto que tal ato poderia ter nas relações entre a Argentina e a Itália, bem como nas percepções sobre o governo de Milei, especialmente no contexto de sua agenda política.
A situação destacou ainda o papel da cidadania dupla e suas implicações políticas, especialmente em momentos de visitas diplomáticas e intercâmbios internacionais. As reações à concessão de cidadania refletem divisões mais amplas em torno das políticas de imigração e nacionalidade, além de levantar discussões sobre como tais decisões podem influenciar a dinâmica política interna de países e suas alianças internacionais.