O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, anunciou planos para reformular a gestão de resíduos sólidos na capital, destacando a aprovação iminente da Taxa de Limpeza Pública (TLP), conhecida como Taxa do Lixo. A TLP, já aprovada em primeira votação na Câmara Municipal, será cobrada com base na área construída dos imóveis e na frequência de coleta, com isenções para imóveis de menor valor. Mabel também considera a criação de uma taxa específica para o descarte de resíduos de construção civil, visando reduzir os impactos ambientais e promover a reciclagem no setor.
Além das novas taxas, Mabel propôs a revisão do contrato com a empresa Limpa Gyn, responsável pela coleta de resíduos na cidade. O prefeito criticou a falha da empresa em completar as rotas de coleta de forma integral, o que contribui para o acúmulo de lixo nas ruas. Para melhorar a fiscalização, Mabel implementou uma plataforma digital para monitorar em tempo real as rotas dos caminhões e pretende instalar balanças nas unidades de destinação para garantir o peso adequado dos resíduos.
A gestão de Mabel também planeja uma série de medidas para melhorar a eficiência e a transparência na coleta de resíduos, como a utilização de tecnologias para rastrear os caminhões e aprimorar o treinamento da mão de obra. Ele enfatizou a necessidade de um sistema de gestão que promova a sustentabilidade e a economia circular, especialmente com relação ao reaproveitamento de entulhos da construção civil. No entanto, críticos da TLP levantaram preocupações sobre o impacto financeiro da taxa para famílias de baixa renda, principalmente nas regiões periféricas da cidade.