Os preços do petróleo registraram quedas significativas nesta sexta-feira (6), com os contratos futuros do Brent fechando a US$ 71,12 o barril e os do WTI a US$ 67,20 o barril. O declínio foi impulsionado por projeções de um possível superávit de oferta em 2024, em meio a uma demanda fraca, principalmente devido à desaceleração econômica global. As quedas semanais foram de mais de 2,5% para o Brent e 1,2% para o WTI.
A recente decisão da Opep+ de adiar o início dos aumentos de produção para abril de 2024 e estender os cortes até o final de 2026 não conseguiu conter a tendência de queda dos preços. Além disso, o aumento na produção de petróleo nos Estados Unidos, com a instalação de mais plataformas de extração, também contribuiu para a pressão sobre os preços. A combinação desses fatores elevou as expectativas de um excesso de oferta, o que desestabilizou o mercado.
A perspectiva de baixa demanda global, especialmente da China, maior importadora mundial de petróleo, somada à expectativa de novos aumentos de produção, manteve os preços em queda. A Opep+ já havia adiado diversas vezes a redução de seus cortes devido à fraca demanda, o que tem impactado diretamente as expectativas dos investidores no setor.