O Banco Central divulgou que ainda há R$ 8,71 bilhões em recursos esquecidos por clientes nas instituições financeiras, incluindo contas bancárias, consórcios e outras. O prazo para que pessoas físicas e jurídicas resgatassem esses valores terminou em 16 de outubro, e os montantes não retirados foram encaminhados ao Tesouro Nacional. No entanto, os donos desses recursos têm um prazo adicional de seis meses para solicitar judicialmente o reconhecimento de seu direito aos depósitos.
Além do período de 30 dias para o resgate, houve outro prazo de 30 dias para contestar a devolução dos valores ao Tesouro, a contar da publicação de um edital do Ministério da Fazenda. Caso não haja manifestação dos proprietários, os recursos se tornarão parte da receita orçamentária primária do governo, sendo utilizados para verificar o cumprimento da meta fiscal. A Fazenda assegurou que o processo está em conformidade com o sistema jurídico brasileiro e não se trata de confisco.
O Banco Central orienta que, para consultar se há dinheiro a receber, os interessados devem acessar o site oficial da instituição. A devolução pode ser feita por meio de uma chave PIX ou, caso não haja chave cadastrada, o usuário deve entrar em contato diretamente com a instituição financeira. Para valores de pessoas falecidas, é necessário ser herdeiro ou representante legal para fazer a consulta. O Banco Central também alerta sobre golpes e recomenda que os usuários evitem clicar em links suspeitos e não paguem por serviços relacionados ao resgate de valores esquecidos.