Uma enviada dos Estados Unidos declarou que a equipe do presidente eleito Donald Trump deve permanecer ativa no Conselho de Direitos Humanos da ONU, buscando enfrentar a crescente influência da China no órgão. Durante o primeiro mandato de Trump, os EUA se retiraram do conselho, mas voltaram a participar sob a administração de Joe Biden. A atual representante dos EUA no conselho destacou a importância do engajamento contínuo para garantir que os valores defendidos pelo país sejam representados.
A enviada manifestou preocupações sobre o impacto da visão chinesa sobre direitos humanos, que considera perigosa. A China, que tem assento no conselho até 2026, sustenta que cada nação deve decidir seu próprio caminho em relação aos direitos humanos, priorizando os econômicos tanto quanto os civis. Apesar disso, a diplomacia chinesa afirma promover o diálogo e a cooperação, rebatendo acusações de instrumentalização política feitas pelos EUA.
O Conselho de Direitos Humanos, com 47 membros eleitos, não possui poder jurídico vinculante, mas suas investigações frequentemente servem de base para processos internacionais. O papel dos EUA no órgão, segundo a enviada, é crucial para abordar questões globais e contrabalançar posicionamentos que possam justificar práticas questionáveis, como detenções arbitrárias.