A popularidade de Rosângela Lula da Silva, a Janja, primeira-dama da República, sofreu uma queda significativa desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme revela uma pesquisa realizada pela Quaest. Desde fevereiro de 2023, a avaliação positiva de Janja caiu 19 pontos percentuais, passando de 41% para 22% em dezembro de 2024. O levantamento também aponta que a taxa de reprovação aumentou de 19% para 28% no mesmo período. A avaliação regular sobre a primeira-dama, por sua vez, permaneceu em torno de 30%, com variações leves entre os meses de fevereiro e dezembro.
A pesquisa revelou uma queda acentuada na popularidade de Janja em várias regiões do Brasil, especialmente no Nordeste, onde sua aprovação recuou de 56% para 29%. Entre mulheres e jovens, os números também são alarmantes, com uma diminuição drástica na aprovação. Entre os católicos e evangélicos, a avaliação negativa também é expressiva. Além disso, mesmo entre os eleitores de Lula, a taxa de aprovação da primeira-dama caiu significativamente, de 66% para 36%, refletindo um distanciamento em relação à sua figura.
A queda de popularidade de Janja gerou preocupações dentro do PT e do governo Lula, com lideranças do partido temendo que a insatisfação crescente com a primeira-dama possa afetar a imagem do presidente. Embora as causas específicas ainda não estejam claras, alguns analistas apontam a postura pública de Janja, descrita como arrogante, e os custos de suas viagens e assessores como fatores que podem ter contribuído para a diminuição de sua avaliação positiva. Essa queda na popularidade também impacta seus planos de influenciar áreas de comunicação do governo, um campo sobre o qual ela exerce certo controle.