O governo federal contratou um consórcio para a construção de uma nova ponte entre os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, após o colapso da estrutura atual que deixou 11 mortos e seis desaparecidos. A nova ponte, orçada em R$ 171 milhões e com previsão de entrega para dezembro de 2025, incluirá ciclovia e maior largura, atendendo às demandas locais e facilitando o transporte de mercadorias. A contratação foi realizada sem licitação devido ao caráter emergencial da obra.
O colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, construída em 1961, causou impactos significativos na mobilidade da região, com travessias de balsa prolongadas e custos elevados para os caminhoneiros. Relatórios do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes já haviam apontado condições precárias na estrutura, cujos pilares apresentavam avarias desde 2020. A ponte será demolida e substituída para garantir segurança e eficiência no tráfego entre os dois Estados.
As buscas pelos corpos das vítimas enfrentam restrições devido ao aumento do nível do rio causado pelas chuvas e pela vazão da Usina Hidrelétrica Estreito. As operações, que incluem mergulhadores e drones subaquáticos, foram parcialmente suspensas. Apesar das dificuldades, três corpos foram encontrados nos últimos dias, presos em veículos submersos. A nova ponte é vista como essencial para a população local e o escoamento de produção, enquanto as causas do colapso ainda estão sob investigação.