No domingo (22), a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão, causou grande destruição e deixou várias vítimas. Durante o colapso, veículos, incluindo uma carreta que transportava ácido sulfúrico, caíram no rio, o que gerou preocupação sobre a possível contaminação da água. O Governo do Tocantins emitiu um alerta para que moradores de diversas cidades nas margens do Rio Tocantins evitem o contato com a água devido aos riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Além do risco de contaminação, as equipes de resgate estão trabalhando intensamente para encontrar pessoas desaparecidas, após a queda da ponte, que tem 533 metros de extensão. O acidente resultou na morte de pelo menos uma pessoa, com mais de dez desaparecidos confirmados até a manhã de segunda-feira (23). A Polícia Rodoviária Federal e as equipes de bombeiros dos dois estados, juntamente com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), continuam as buscas e a remoção de veículos submersos. A causa do colapso ainda está sendo investigada.
Apesar do impacto da queda da ponte, o fornecimento de água tratada nas cidades de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins e São Sebastião do Tocantins não foi afetado, pois o abastecimento nessas regiões é realizado por meio de captação subterrânea. A BRK, empresa responsável pela distribuição de água, tranquilizou a população dessas cidades, afirmando que a água continua segura para consumo. Entretanto, as autoridades continuam monitorando os efeitos ambientais do incidente e orientando a população das áreas afetadas sobre os riscos de contaminação.