No domingo, 22 de dezembro, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão pela BR-226, desabou, provocando a morte de uma pessoa e deixando mais de dez desaparecidos. A tragédia ocorreu no momento em que vários veículos estavam cruzando a estrutura. Entre os veículos que caíram estavam uma carreta carregada de ácido sulfúrico, o que gerou preocupações ambientais e de segurança. As autoridades locais, incluindo bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), iniciaram imediatamente as operações de resgate e avaliação dos danos.
O governador do Tocantins decretou luto oficial de três dias em memória das vítimas, e equipes de resgate continuam a busca pelas pessoas desaparecidas. Entre os desaparecidos está uma caminhoneira que dirigia o veículo carregado com o ácido. O acidente também gerou uma preocupação ambiental, com alertas sobre o contato com a água do Rio Tocantins devido ao possível vazamento de substâncias tóxicas. O DNIT iniciou uma investigação para determinar as causas do colapso, apesar de a ponte ter sido alvo de reparos em contratos anteriores.
Em resposta à urgência da situação, as autoridades decretaram estado de emergência e anunciaram que mais de R$ 100 milhões serão destinados à reconstrução da ponte. A nova estrutura deve ser concluída até 2025, enquanto as equipes trabalham para viabilizar a reconstrução da rodovia no curto prazo. A tragédia destacou a fragilidade de algumas infraestruturas no Brasil e o impacto que eventos como esse têm sobre as comunidades e o tráfego entre os estados.