Na manhã de domingo (22), a queda da ponte Juscelino Kubitschek, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins, causou o rompimento de três caminhões que transportavam produtos perigosos, incluindo ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. A tragédia resultou na morte de quatro pessoas e no desaparecimento de outras 13. O abastecimento de água da cidade de Imperatriz, que depende da captação do Rio Tocantins, foi parcialmente interrompido devido à paralisação da captação de água, devido aos riscos de contaminação.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou que, após parecer técnico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a captação de água será retomada sem riscos de contaminação. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) informou que o abastecimento será normalizado gradualmente, à medida que as redes de distribuição sejam pressurizadas novamente. A decisão foi tomada após a realização de testes ambientais que garantiram a segurança da água tratada para o consumo.
As buscas pelas 13 pessoas desaparecidas continuam, com a participação de equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha. As operações são realizadas com cautela, devido à presença de produtos tóxicos nos veículos que caíram no rio. Até o momento, os corpos de quatro vítimas foram localizados. A tragédia gerou comoção e mobilizou autoridades estaduais e federais para garantir a segurança da população e a recuperação da infraestrutura afetada.