O policial militar acusado de atirar um homem de uma ponte em São Paulo foi preso preventivamente após investigações apontarem que ele pode ter cometido diversos crimes. O incidente ocorreu no início da semana, na região de Cidade Ademar, e está sendo investigado por envolvimento em lesão corporal, além de possíveis crimes como peculato e prevaricação. Segundo a decisão da Justiça Militar, o policial teria agido de forma imprópria durante uma abordagem, inicialmente relacionada à busca por um veículo roubado.
O caso ganhou repercussão quando as imagens do ato foram divulgadas, mostrando o momento em que o homem foi lançado da ponte. A investigação revelou que, após o episódio, os policiais envolvidos omitiram detalhes sobre o ocorrido nos registros internos. O juiz responsável pela decisão de prisão preventiva considerou que a falta de documentação adequada, o comportamento do acusado e o risco de manipulação de provas justificam a prisão para garantir a continuidade da investigação.
A ação da Polícia Militar e o comportamento de seus agentes geraram críticas, com o secretário da Segurança Pública condenando os abusos e prometendo punições severas. Esse episódio se soma a uma série de outros casos de letalidade policial no estado, que têm gerado crescente preocupação sobre a conduta dos agentes. Apesar disso, as autoridades destacaram que, em termos de indicadores criminais, o estado apresenta uma queda nos crimes de roubo e furto. A alta na letalidade policial, no entanto, continua sendo um problema relevante.