Um policial militar foi preso após ser filmado jogando um homem de uma ponte na Zona Sul de São Paulo. O incidente ocorreu durante a dispersão de um baile funk na Vila Clara, onde o soldado, que também trabalhava como segurança para uma escola particular, foi filmado arremessando um homem já contido e sem resistência aparente. A vítima, um entregador de 25 anos, sofreu ferimentos, mas felizmente passa bem. A direção da escola afirmou que imediatamente encerrou o contrato com a empresa terceirizada responsável pelo soldado e reiterou seu repúdio à violência.
A prisão foi decretada após a divulgação de imagens que contradizem a versão do policial, que alegou que o objetivo era apenas derrubar a vítima no chão. A ação foi amplamente criticada, e o governador do estado, em resposta a outros casos de violência policial, defendeu a implementação de câmeras corporais para os policiais, com o intuito de aumentar a transparência e proteger tanto os cidadãos quanto os próprios agentes. A Polícia Militar afirmou que qualquer desvio de conduta será investigado e que não tolera abusos.
O soldado, que já havia sido indiciado por homicídio no ano anterior, foi afastado das funções enquanto aguarda o andamento das investigações. O Ministério Público e a Corregedoria da PM estão conduzindo apurações sobre a conduta do policial e de outros envolvidos no episódio. A situação gerou ampla repercussão, com críticas sobre a gestão da segurança pública e a necessidade de reformas na atuação da polícia.