O sargento da Polícia Militar Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (5). Ele estava na corporação há 13 anos e deixa mulher e dois filhos. Maia foi morto quando sua viatura foi cercada por criminosos na comunidade do Quitungo, no bairro de Brás de Pina. Após ser atingido, seu corpo foi colocado em um carro desgovernado, que desceu uma ladeira e se chocou com um muro. A viúva lamentou a perda e destacou o orgulho que o marido representava, tanto para a família quanto para a sociedade.
Em sua trajetória profissional, Maia já havia enfrentado grandes desafios, como ser baleado na cabeça durante uma operação em 2020, o que resultou em diversas cirurgias e um longo período de recuperação. Apesar do pedido de sua família para que abandonasse a profissão, ele seguia firme no desejo de continuar trabalhando como policial. Em suas últimas palavras, expressou seu compromisso com a profissão e com a defesa da sociedade, apesar do sofrimento decorrente do ferimento sofrido anteriormente.
Após o crime, a Polícia Militar realizou uma operação na favela do Quitungo, onde o sargento foi morto. Durante a ação, sete suspeitos foram presos e diversos itens relacionados ao tráfico de drogas foram apreendidos. O secretário da PM do Rio de Janeiro declarou que o caso será tratado com rigor, visando identificar e responsabilizar os autores da ação, a qual foi classificada como um ato covarde e inaceitável.