Em 2021, um candidato a soldado da Polícia Militar foi reprovado no exame psicológico do concurso público, sendo considerado inapto para a função devido a características como descontrole emocional e impulsividade. A avaliação técnica indicou que ele não atendia aos requisitos necessários para a função, que exige habilidades como autocontrole e capacidade de lidar com situações de alta tensão. No entanto, em 2022, o candidato foi aprovado em uma nova seleção para a PM, sem uma explicação pública clara sobre a mudança de resultado. Sua defesa chegou a contestar judicialmente sua reprovação inicial, mas a decisão foi mantida pela justiça.
O policial, após ser aprovado em 2022, se envolveu em dois episódios de violência que resultaram em mortes. O primeiro ocorreu em novembro de 2023, quando ele executou um jovem em um estacionamento após um suposto furto. A cena foi registrada por câmeras de segurança e as imagens contradizem a alegação de legítima defesa do policial, pois o jovem tentava fugir quando foi atingido pelas costas. A versão apresentada pelo policial foi questionada por organizações de direitos humanos, e o caso gerou forte repercussão.
Além deste episódio, o policial também está sendo investigado por sua atuação em um tiroteio em São Vicente, onde dois homens foram mortos durante um assalto. O policial alegou legítima defesa, uma justificativa comum em casos envolvendo forças de segurança, especialmente quando há envolvimento com suspeitos de crimes. No entanto, a atuação das autoridades continua sendo monitorada, dado o contexto das mortes e os antecedentes dos envolvidos. A situação destaca as preocupações em relação à formação e conduta de profissionais de segurança, especialmente em cargos de alto risco.