No 4º episódio da série “Lente de Aumento”, imagens de câmeras corporais de policiais militares revelam uma série de irregularidades durante operações. Em um dos casos, PMs aparecem cobrindo as lentes das câmeras, dificultando a captura de imagens, enquanto, em outro momento, eles trocam de câmeras, prática não permitida. Além disso, há registros de policiais furtando R$ 1,5 mil de um detido, algo que chamou a atenção da Defensoria Pública e motivou investigações. A falta de transparência e a manipulação das câmeras são questões que colocam em xeque a credibilidade da corporação.
As câmeras corporais também registraram um caso em que um preso tentou subornar policiais com R$ 2 mil, oferecendo até R$ 5 mil para ser liberado. No entanto, os policiais recusaram a proposta e informaram ao detido que ele estava sendo preso tanto por tráfico de drogas quanto por tentativa de corrupção. A ação foi interpretada como uma demonstração de integridade, destacando que a transparência pode beneficiar tanto os policiais quanto a população, ao identificar tanto falhas quanto boas práticas.
Diante das irregularidades, a Polícia Militar anunciou a abertura de investigações para apurar a conduta dos envolvidos. A corregedoria determinou que os casos sejam analisados minuciosamente, com o objetivo de esclarecer as ações dos policiais e tomar as providências cabíveis. A série destaca como a utilização das câmeras corporais pode ser um instrumento tanto para a detecção de desvios quanto para o reconhecimento de boas ações dentro das forças policiais.