A Polícia Militar de São Paulo realizou uma série de prisões ligadas ao assassinato de uma vítima em novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Um jovem de 20 anos e seu tio foram detidos após uma denúncia anônima, com a acusação de envolvimento na fuga de um dos observadores do crime. No carro e na moto do jovem foram encontradas munições de fuzil, o mesmo calibre utilizado no homicídio. No entanto, a família alegou que as prisões foram arbitrárias, acusando os policiais de plantarem as provas, o que foi posteriormente confirmado pelo Ministério Público e pela Justiça, que determinou a liberação dos dois.
Ainda durante a madrugada, outras quatro pessoas foram presas pela Tropa de Choque, supostamente relacionadas ao caso. Três delas foram liberadas, após a Polícia Civil confirmar que não tinham envolvimento no crime, enquanto um jovem de 19 anos teve sua prisão preventiva decretada. A investigação apontou que ele seria o verdadeiro suspeito de ajudar na fuga de um dos envolvidos no crime, embora seu advogado tenha negado qualquer envolvimento. O jovem afirmou que não tinha conhecimento sobre o caso e que a acusação era equivocada.
O caso segue com diversas lacunas na investigação, e as autoridades continuam buscando esclarecer os detalhes do assassinato. A Polícia de São Paulo segue acompanhando as movimentações de outros suspeitos e trabalhando para identificar os responsáveis pela execução, enquanto a situação jurídica de outros detidos permanece em revisão. A falta de informações claras ainda dificulta a resolução do caso, com a população e as famílias dos envolvidos aguardando mais explicações.