Um policial militar em São Paulo foi preso após atirar onze vezes pelas costas de um homem que havia furtado produtos de limpeza de um mercado. O caso ocorreu em uma calçada próxima ao estabelecimento, resultando na morte da vítima, que não resistiu aos ferimentos. A ação gerou indignação e questionamentos sobre o uso excessivo de força por parte das autoridades.
O policial foi levado ao Presídio Militar Romão Gomes, onde permanece detido enquanto as investigações prosseguem. Informações preliminares indicam que ele agiu após o suspeito tentar fugir, mas o número de disparos e as circunstâncias levantaram dúvidas sobre a proporcionalidade da conduta.
O episódio reabriu debates sobre segurança pública, racismo estrutural e preparo psicológico dos agentes de segurança. Familiares da vítima e ativistas pedem uma apuração rigorosa e questionam se a abordagem policial foi motivada por preconceitos ou despreparo. As autoridades prometeram investigar o caso com transparência.