Na madrugada de sábado (7), quatro novos suspeitos foram detidos em São Paulo, totalizando cinco prisões relacionadas ao assassinato de um delator no aeroporto de Guarulhos, ocorrido em 8 de novembro. As prisões aconteceram após investigações realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que recebeu denúncias anônimas. O grupo foi encontrado no bairro Tatuapé, na Zona Leste da capital paulista.
A primeira prisão foi feita na sexta-feira (6), quando um homem foi detido por suspeita de envolvimento na fuga dos mandantes do crime. Ele teria sido responsável por transportar um dos envolvidos para o Rio de Janeiro e por fornecer materiais de comunicação ao grupo. Durante a abordagem, foram encontrados celulares e munições de fuzil. A prisão gerou repercussão, sendo comentada até pelo governador do estado, que parabenizou o trabalho policial nas redes sociais.
Além das prisões, a investigação também incluiu buscas em locais ligados à vítima, como o apartamento do delator, onde foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos importantes. A polícia continua coletando informações, e a namorada da vítima, que presenciou o crime, já prestou depoimento complementar. A defesa de um dos suspeitos, entretanto, afirmou que ele é inocente, alegando que os materiais encontrados não lhe pertencem e questionando as provas apresentadas pela acusação.