Thiago Borges, residente de Itabira (MG), é investigado pela morte de Joycilene Sousa de Araújo, de 41 anos, após um relacionamento à distância com a vítima. A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu um mandado de busca e apreensão em sua residência, onde apreendeu seu carro e celular. Durante a ação, Borges foi preso por desobediência e falsificação de documentos, mas liberado em poucas horas. A investigação é conduzida pela polícia do Acre, que ainda mantém segredo sobre as linhas de apuração, embora alegações de violência psicológica, patrimonial e até indução ao suicídio tenham sido levantadas pela família de Joyce.
Joycilene faleceu em 17 de novembro, após ingerir medicamentos controlados em uma tentativa de suicídio, sendo hospitalizada e vindo a óbito uma semana depois. A família da vítima relata que, antes da morte, Joyce estava em processo de pedir uma medida protetiva contra Borges e buscava reaver um carro que estava em seu nome, mas sob posse do suspeito. Durante a relação, ela teria sofrido abusos emocionais e patrimoniais, incluindo um episódio em que ele supostamente a induziu a adquirir um veículo de alto valor em seu nome, com o objetivo de ocultar a compra.
Além das acusações da família, o suspeito tem um histórico de registros de violência contra mulheres, incluindo inquéritos e ações penais em outros estados. O caso, que ganhou atenção nas redes sociais, agora está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Acre, que se comprometeu a apoiar as investigações por meio do Centro de Atendimento à Vítima. As autoridades, entretanto, não confirmaram oficialmente as possíveis motivações do crime nem o envolvimento de Borges em outros episódios relacionados à morte de Joyce.