A Phormar Formaturas e Eventos Ltda. está sendo investigada pela Polícia Civil de Juiz de Fora, após diversas denúncias de estelionato e falsidade ideológica relacionadas à gestão de fundos de formatura. A investigação envolve pelo menos quatro ações judiciais movidas por turmas de faculdades locais, incluindo um processo que aponta o desvio de cerca de R$ 200 mil de uma conta de formatura. Além disso, denúncias anônimas indicam que o montante desviado pode ultrapassar R$ 700 mil em outras turmas. A empresa, que gerencia eventos de formatura, nega acesso às contas, alegando que retiradas de recursos só aconteciam com autorização da comissão responsável.
Funcionários da Phormar também denunciaram o não pagamento de salários, 13º salário e FGTS, com alguns relatando que não houve comunicação formal sobre a dispensa de seus cargos. O advogado da empresa informou que a demissão dos trabalhadores foi realizada sem aviso prévio e que os cálculos para regularização dos pagamentos estavam sendo aguardados. A falta de transparência nas movimentações financeiras da empresa é uma das principais reclamações, com outros grupos de alunos das universidades da região enfrentando dificuldades semelhantes.
Em resposta às acusações, o proprietário da Phormar declarou que se manifestará oficialmente para resolver a situação. A empresa fechou temporariamente suas portas e prometeu retomar as atividades em breve. A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as denúncias e verificar a veracidade dos fatos apresentados, enquanto a empresa se compromete a fornecer esclarecimentos sobre as irregularidades.