Neste sábado (14), a Polícia Federal prendeu um ex-ministro do governo Bolsonaro, que é investigado por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. A operação se insere em uma investigação mais ampla que apura a organização de uma ação coordenada para reverter o resultado das eleições de 2022, mantendo o ex-presidente no poder. De acordo com as autoridades, ele teria desempenhado um papel central no planejamento e execução das ações criminosas, com apoio de militares e outros envolvidos. A prisão ocorreu no Rio de Janeiro, e o ex-ministro ficará sob custódia do Exército enquanto o processo segue em andamento.
A investigação, que teve início em 2023, envolve a suspeita de uma organização criminosa que tentou subverter a ordem democrática do país. Além da prisão do ex-ministro, o inquérito resultou em outras ações e indiciamentos, incluindo o envolvimento de militares e um policial federal. O acusado teria se envolvido em diversas ações ilícitas, como o financiamento de operações ilegais e a tentativa de manipulação de informações sigilosas. Ele é apontado como um dos principais articuladores do plano, tendo participado de reuniões e reuniões para discutir estratégias ilegais para garantir a continuidade do governo anterior.
A defesa do ex-ministro ainda não se manifestou publicamente sobre a prisão. No entanto, ele já havia negado as acusações em novembro, afirmando que nunca houve qualquer intenção de realizar um golpe ou assassinato de autoridades. O desdobramento dessa investigação continua a atrair atenção, especialmente por envolver figuras de alto escalão do governo anterior, e pode ter implicações significativas no cenário político do país.