O general Braga Netto foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de envolvimento em uma suposta organização que tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência, após as eleições de 2022. Segundo o advogado de defesa, José Luis de Oliveira Lima, a prisão não está fundamentada em provas sólidas. Ele também descartou a possibilidade de delação premiada por parte de Braga Netto, alegando que o general não cometeu nenhum crime.
A defesa questionou a credibilidade de testemunhos, como o de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo anterior, que realizou colaboração premiada após um longo período detido. Lima destacou que as acusações contra Braga Netto carecem de evidências concretas e enfatizou a trajetória impecável do general, que tem 42 anos de serviços prestados ao Exército brasileiro.
O caso continua em andamento no Supremo Tribunal Federal, com debates sobre a legitimidade da prisão e a ausência de histórico de desobediência por parte do acusado. A defesa argumenta que o general não teria motivos para estar envolvido em atos ilícitos, reforçando a confiança em sua conduta ao longo da carreira militar.