A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira (24) uma investigação para apurar as causas do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados de Tocantins e Maranhão, ocorrido no último domingo (22). O acidente resultou na queda de vários veículos, incluindo caminhões carregados com substâncias perigosas como ácido sulfúrico, colocando em risco o meio ambiente devido à possível contaminação do Rio Tocantins. Pelo menos quatro pessoas morreram e 13 seguem desaparecidas, enquanto equipes da Polícia Federal e peritos do Instituto Nacional de Criminalística foram deslocados para o local para realizar perícias e coletar evidências.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) havia identificado a necessidade de obras de reabilitação na ponte, mas a licitação para as obras foi considerada fracassada, sem que uma empresa fosse contratada. A tragédia ocorreu em um trecho da BR-226, que conecta as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), afetando gravemente o transporte e a segurança na região. O DNIT já estava ciente da situação da estrutura, e o incidente trouxe à tona a urgência de medidas para evitar novos desastres.
As autoridades continuam a busca por vítimas desaparecidas e a investigação sobre possíveis falhas estruturais na ponte. O Corpo de Bombeiros de Tocantins confirmou que entre os mortos estão um adulto e uma criança, e a situação segue sendo acompanhada pelas autoridades competentes. A tragédia também levanta questões sobre a falta de manutenção e a fiscalização das infraestruturas no Brasil, especialmente em regiões com difícil acesso e pouca atenção governamental.